António Costa apresentou a demissão. O primeiro-ministro demissionário considera que o exercício do cargo não é compatível com a existência de qualquer suspeita.
O pedido de demissão foi aceite pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que convocou os partidos com assento parlamentar para quarta-feira.
Em declaração aos portugueses, António Costa disse que não lhe pesava qualquer actividade ilícita ou censurável na consciência e mostrou-se disponível para colaborar com a justiça. Disse também que não conhecia o motivo da investigação.
António Costa está a ser investigado devido às concessões de exploração de lítio nas minas do Romano (Montalegre) e do Barroso (Boticas) e de um projecto de central de produção de energia a partir de hidrogénio em Sines.
Em causa poderão estar factos susceptíveis de constituir crimes de prevaricação, de corrupção activa e passiva de titular de cargo político e de tráfico de influência.
António Costa, que liderava o governo desde 2015, já anunciou que não se iria recandidatar.
Sem comentários:
Enviar um comentário