Dois agentes da Polícia da República de Moçambique encontram-se detidos em um posto policial no bairro Polana Caniço, acusados de roubar uma viatura da marca Toyota Ractis, além de apoderarem-se de mais de 6 mil meticais da vítima e agredi-la com objectos contundentes. Os agentes, com idades compreendidas entre 25 e 31 anos, alegam envolvimento de um civil, supostamente amigo deles.
Segundo um dos agentes de 25 anos, eles estavam se divertindo e, por volta das 23 horas, decidiram ir para outro bairro para continuar a diversão. Eles chamaram um táxi por aplicativo, e o civil se apossou da viatura. Ele confessa que seu erro foi não questionar a origem da viatura e expressa arrependimento por sua negligência. Ele afirma que não agrediu a vítima e apenas esteve no carro, não participando do roubo.
O outro agente, de 31 anos, atribui a culpa ao civil, que está actualmente em parte incerta. Ele nega ter torturado a vítima e afirma que viu o proprietário do carro amarrado no interior do veículo, mas não participou do roubo ou da agressão. Ele declara que não estava armado e não tinha objectos contundentes.
A vítima relata que foi sufocada e que tentaram esfaqueá-lo em sua viatura, mas a faca quebrou. Além disso, afirmou que lhe taparam a boca e as narinas e o agrediram fisicamente. Ele tentou gritar, e uma mulher apareceu, mas ele foi obrigado a calar sob ameaça de ser baleado. Finalmente, ele foi amarrado, e um dos agressores tentou atingi-lo na cabeça com uma pedra.
A vítima conseguiu fugir quando os agressores levaram o dinheiro, a viatura e partiram. Actualmente, enfrenta problemas no pescoço e dificuldades de movimentação devido às agressões sofridas.
Fonte: TV Sucesso
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