O ministro da Economia e Finanças moçambicano disse hoje que o Estado gastou cerca de 80 milhões de dólares aproximadamente a 5 bilhões de meticais, ou seja, 66 bilhões de Kwanzas desde 2019, com advogados, no julgamento do caso das dívidas ocultas em Londres.
"Desde o início do processo, em Fevereiro de 2019, há custos acumulados na ordem de cerca de 80 milhões de dólares", disse Max Tonela, durante uma conferência de imprensa conjunta com a Procuradoria-Geral da República de Moçambique, em Maputo.
Segundo Tonela, actualmente, o Estado moçambicano gasta cerca de 3,5 milhões de libras (quatro milhões de euros) por mês com os advogados.
O caso, descoberto em 2016 e que ficou conhecido por "dívidas ocultas", envolve contratos e empréstimos de mais de 2,7 mil milhões de dólares (2,5 mil milhões de euros), segundo o Ministério Público moçambicano, com os bancos Credit Suisse e VTB, entre 2013 e 2014.
O escândalo levou à suspensão de apoios internacionais, incluindo do Fundo Monetário Internacional (FMI), que só retomou a ajuda financeira ao país anos mais tarde.
Fonte: DW África
Sem comentários:
Enviar um comentário