A ligação umbilical entre mãe e filha é agora feita por um par de algemas. É para a primeira esquadra da Polícia da República de Moçambique, na cidade de Maputo, que a dupla foi conduzida por simulação de rapto.
A Miramar apurou que o caso começa com faltas sucessivas da filha ao serviço, um estabelecimento hoteleiro, localizado na capital do país. Foram três dias de ausência no trabalho e de permanência numa pensão. Não se sabe se acompanhada ou solitária.
Para justificar as faltas e contornar o processo disciplinar, a falsa vítima de rapto, em coordenação a mãe, uma anciã de 71 anos de idade, em banho de lágrimas, dirigiram-se à esquadra e comunicaram o suposto sequestro. O relato parece de uma telenovela:
A trabalhadora do hotel disse que estava numa caixa multibanco a levantar dinheiro quando foi raptada e conduziada a um cativeiro no bairro de Laulane. “No dia seguinte os sequestradores levaram-me para ATM e retiraram 40 mil meticais e abandonaram-me na estrada”, contou à polícia.
Uma vez "restituída à liberdade", acrescenta, contactou a mãe e juntos foram a esquadra para dar a ocorrência. Com o documento do registo da ocorrência a mulher queria justificar as sucessivas faltas.
A polícia colocou os seus agentes no terreno e concluiu que nunca houve rapto da mulher. Perante a pressão das autoridades, a dupla tirou 1500 meticais para subornar a polícia e escapar das algemas.
A anciã confirma os factos e diz que só queria evitar o despedimento da filha.
A Miramar sabe que a gerência do hotel passou por dias de pânico ao imaginar que eventualmente o rapto seria para os patrões.
Fonte: TV Miramar
Sem comentários:
Enviar um comentário