Juristas entrevistados pela STV expressaram sua preocupação com a agressão física ao jornalista Alfredo Júnior, que estava filmando o presidente da república, Filipe Nyusi, com seu celular. Eles argumentam que esta agressão revela falta de treinamento adequado por parte dos seguranças de Nyusi e enfatizam a importância de o jornalista apresentar uma queixa contra esses seguranças.
Custódio Duma ressaltou que houve um excesso de zelo por parte dos seguranças e uma clara violação do direito de imprensa. Ele acredita que um jornalista não deve ser impedido, de acordo com a lei de imprensa, de exercer sua atividade em locais onde é permitido. Ele enfatiza que o jornalista pode tomar medidas legais usando a própria lei de imprensa ou a lei penal.
Por outro lado, o jurista Baltazar Fael argumenta que não existe uma lei que proíba os profissionais de comunicação de usar um celular para captar imagens. Ele considera a ação da segurança de Filipe Nyusi como prejudicial ao desenvolvimento tecnológico e defende a necessidade de treinamento adequado para os seguranças de Nyusi, a fim de que compreendam o que é permitido e o que não é.
Este incidente ocorreu após o jogo do Mambas, no estádio nacional de Zimpeto, quando os jornalistas buscavam ouvir o posicionamento do presidente da república. Os seguranças de Nyusi proibiram o jornalista de filmar com seu celular, gerando um debate sobre os direitos da imprensa e a conduta dos seguranças presidenciais.
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