Joe Berardo Deixa Crescer A Barba Que A Mulher Nunca Aprovou




Vive num T5 de 430 metros quadrados na Av. Infante Santo, em Lisboa (arrestado entretanto pelo tribunal a pedido da Caixa Geral de Depósitos), declara uma pensão de 2500 euros, continua a gostar de almoçar peixe no mesmo restaurante em Belém, continua a vestir a roupa que a mulher, Carolina - que morreu em 2022 vítima de cancro - lhe comprava (“tenho roupa até aos 100 anos”, diz) mas deixou crescer a barba, algo que a sua companheira de 50 anos de vida “nunca o deixou usar”.


Numa longa entrevista à revista Sábado, publicada na edição desta quinta-feira, Joe Berardo, de 79 anos, recorda os dias na prisão (“lembro-me que a cela estava suja e que tomei banho com os sapatos calçados”), fala sobre a sua vida atual e dos negócios e, embora recusando falar de dinheiro (“fico doente” justifica), fala sobre o novo museu - com uma área maior do que tinha no CCB - que se prepara para inaugurar no palácio em frente à Quinta da Bacalhôa.


Na entrevista revela que ficou doente quando a mulher morreu (“ainda estou a falhar”, admite) e assume a festa de arromba, que deu polémica, após a morte de Carolina. Foi uma “celebração da vida”, justifica.