O ex-líder do PSD, Rui Rio, não abriu a porta à Polícia Judiciária durante três horas, no dia 12 de julho, quando as autoridades foram até à habitação para realizarem buscas, avança o Observador. Em causa está uma investigação sobre alegados pagamentos a funcionários do partido através da Assembleia da República.
As buscas judiciais realizadas em 20 locais, entre as quais a casa de Rui Rio e as sedes nacionais do PSD e JSD, deveriam ter começado todas às 7h00 do dia 12 de julho. No entanto, a busca a casa de Rui Rio só teve início às 10h00, porque o político não abriu a porta.
Não são, para já, conhecidas as razões que levaram Rui Rio a não abrir a porta aos inspetores da PJ, que estavam devidamente mandatos para entrar na habitação e recolherem provas.
Recorde-se que o ex-presidente do PSD é suspeito de contratar assessores com salários pagos através da Assembleia da República (AR). A denúncia que deu origem às buscas da PJ partiu de funcionários do PSD e a investigação durava há um ano. Em causa estão suspeitas de financiamento ilegal.
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