Os médicos em serviço nos hospitais da Cidade de Maputo dizem-se sobrecarregados devido à greve em curso há 12 dias. Já os pacientes pedem que os médicos voltem a trabalhar.
A greve dos médicos continua no seu décimo segundo dia, e a prestação dos cuidados de saúde a quem necessita está cada vez mais condicionada nas unidades sanitárias da Cidade de Maputo.
No Hospital Central de Maputo, por exemplo, os bancos dos serviços de urgências estiveram preenchidos, esta quinta-feira. São pacientes que por horas aguardavam atendimento.
No Hospital Geral José Macamo, o atendimento é também a meio-gás, mesmo com a alocação de cinco médicos militares.
A unidade sanitária conta com 50 médicos, entre especialistas e de clínica geral. Destes, mais de 30 não se fazem aos seus postos desde o primeiro dia da greve e o trabalho redobrou.
Já os pacientes, que antes mesmo da greve já se queixavam de demora no atendimento e consideram agora a situação crítica, pedem aos médicos grevistas que voltem a trabalhar.
Em todo o país, mais de dois mil médicos aderiram à terceira greve nacional.
O País
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