A informação foi prestada pelo Director da Autoridade Reguladora de Energia Atómica de Angola, Pedro Lemos, tendo avançado que após finalizado o Plano Integrado de Apoio à Segurança Nuclear, cuja reunião técnica para a sua conclusão decorre sob a égide do Ministério da Energia e Águas, com suporte do Departamento de Segurança Nuclear da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), até a próxima Quinta-feira, 20 de Julho, em Luanda, o país poderá implementar o programa em dois anos, tão logo sejam cumpridas todas as etapas exigidas no processo.
«Depois do primeiro draft sobre a Segurança Nuclear para Angola, em 2014, foram-nos orientadas várias recomendações, quer da parte angolana como da AIEA, de que teríamos de aderir a uma série de convenções e aderimos. Neste documento a ser finalizado vão ser definidas etapas, relativas à Segurança Nuclear, formação de quadros e a revisão da nossa Lei que data 2007», disse o responsável.
Vale ressaltar que a Lei de Energia Atómica, que já leva 16 anos, apenas aborda as questões de protecção, não contendo nela o aspecto segurança. Daí a necessidade de adequação da Lei, que pode ser revista provavelmente nos próximos dois anos, com as devidas alterações face aos desafios que o mundo enfrenta, segundo fez saber Pedro Lemos.
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