O primeiro-ministro de Moçambique, Adriano Maleane, admitiu hoje que cerca de 3.000 trabalhadores do Estado ainda estão com salários em atraso, mas garantiu que o problema é de ordem técnica e não de falta de dinheiro.
OGoverno está a trabalhar para não haver atrasos, porque não é método de trabalho. Isto tem que ficar claro. E só pode haver atrasos por razões técnicas. Neste caso, o Governo garante que o problema não é falta de dinheiro", afirmou Adriano Maleane, numa conferência de imprensa realizada na cidade de Quelimane, no encerramento da visita que realizou à província da Zambézia.
Um problema com o sistema informático e no enquadramento dos funcionários do Estado em Moçambique, no âmbito da implementação da Tabela Salarial Única (TSU), está a provocar atrasos no pagamento de salários à Função Pública, admitiu anteriormente o Governo.
Em causa estão atrasos nos pagamentos sobretudo de professores, que ainda não receberam os salários referentes ao mês de junho.
"Não sendo o problema falta de dinheiro, a única explicação é precisamente esta implementação do mecanismo de gestão da folha de salários no setor que está a provocar alguns atrasos. Até à semana passada nós tínhamos 3.000 que ainda estavam numa situação de atraso", disse ainda.
LUSA
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