O professor Diavava Bernardo, lider da manifestação de estudantes contra a falta de carteiras escolares em Luanda, que aconteceu há cerca de dois meses, voltou a ser suspenso, mas agora por tempo indeterminado fruto da proposta do instrutor do processo que lhe foi movido, sob acusação de organizar uma marcha não autorizada e por alegados danos materiais envolvendo a destruição de carteiras na escola.
O advogado do professor diz que já interpôs um recurso para reverter a decisão administrativa da directora do Gabinete da Educação do Governo Provincial de Luanda e está a aguardar pela resposta.
Quem também se manifestou sobre o assunto, foi o presidente do Movimento dos Estudantes Angolanos (MEA), Francisco Teixeira, que condenou a suspensão e a descreveu como sendo “um balde de agua fria”.
“Nós sabíamos da maldade deste Governo, mas não sabíamos que ele chagaria até a este ponto” declarou o primeiro homem do MEA.
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