O cidadão Ugandese de 33 anos, Anatoli Kiiza está trancado em um vaivém com o governo há mais de cinco anos, pressionando pela aprovação para testar seu míssil fabricado localmente.
O jovem que reside em Kiryangobe disse a repórteres que, além do míssil, ele também poderia produzir um lançador de foguetes.
“Eu fabricei e atualizei um míssil. Também posso fabricar um lançador de foguetes”, disse Kiiza. No início do ano de 2021, ele pediu mais uma vez ao governo que lhe concedesse a permissão legal para testar o míssil no lago Albert. “Só preciso de quatro dias quando todos não estão no lago e testo as armas”, afirmou.
No entanto, as autoridades entendem que o referido lago é partilhado com a RDC, daí a dificuldade em deferir tal pedido. Há cinco anos, sua ânsia de testar essas armas provou ser inútil, na pior das hipóteses, ele foi preso por várias acusações.
Em um encontro com a polícia, Kiiza explicou como desenvolveu tanto amor por armas. “Ainda criança, montei uma bomba caseira e fui testá-la em um rio. Eu explodi e machuquei minha perna direita.
Os aldeões ficaram preocupados e me denunciaram ao LCI. Minha mãe me alertou contra a fabricação de materiais tão perigosos”, disse ele aos policiais.
O ministro de Estado da Administração Interna do país, Obiba Ogania, no entanto, disse que a restrição é temporária e o governo pode considerar conceder-lhe a permissão necessária no futuro. “Primeiro de tudo, nós o encorajamos… tenho certeza que se os militares o pararam por enquanto, é temporário. É apenas para cumprir esses protocolos. E mais cedo ou mais tarde, se for verdade, você verá o produto sendo testado adequadamente.” o ministro disse à UBC Television
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