Mundial No Catar: ONGs E Embaixadas Denunciam Mortes Suspeitas E Exploração De Trabalhadores



A exactos quatro meses da abertura de um dos maiores eventos esportivos, ONGs e embaixadas de países mundo afora questionam as milhares de mortes de trabalhadores envolvidos em obras para o mundial.

Segundo levantamento do jornal britânico The Guardian, pelo menos 6.500 homens perderam a vida entre 2011 e 2020 em construções idealizadas para o Campeonato Mundial. Todos estes trabalhadores são imigrantes, em sua maioria de países da Ásia, como Bangladesh, Índia, Nepal, Paquistão e Sri Lanka.

Em sua maioria, os homens contratados para trabalhar no Catar têm por volta de 30 anos. A faixa etária desses trabalhadores não é considerada um fator de risco para doenças cardíacas e, portanto, há uma possível divergência com as razões das mortes que constam em documentos oficiais.