O chefe de Estado ucraniano disse que o Ministério da Defesa ucraniano está a trabalhar na libertação dos soldados, não avançando pormenores sobre a operação.
Zelensky considerou que os russos "não torturam os defensores ucranianos de Azovstal, porque não é do seu interesse fazê-lo", e explicou: "os nossos combatentes tornaram-se figuras públicas".
O exército ucraniano defendeu a cidade portuária de Mariupol, no mar de Azov, ao longo de mais de 80 dias.
A retirada dos soldados ucranianos que se tinham refugiado nas instalações do complexo, bloqueado pelos invasores russos, começou a 16 de maio e durou vários dias.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de quatro mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A ofensiva militar causou a fuga de mais de oito milhões de pessoas, das quais mais de 6,6 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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