O polêmico músico de intervenção social, Refiler Boy, lançou recentemente uma música em protesto aos arguidos do caso das dívidas não declaradas, incluindo na letra o nome do actual presidente da República, que é citado na sala do julgamento desde que iniciou na semana finda.
Dentre os vários versos que compõem o poema do músico destaca-se inicialmente que ha muito tempo que ele já vem dizendo aos moçambicanos que os seus dirigentes são ladrões e até faz alusão ao falecido presidente da Renamo dizendo “diziam que o presidente Dlhakama é que era bandido e ladrão mas cá estão os ladrões e os seus filhos que estão a aparecer e a serem julgados na B.O” como se não fosse suficiente, ele continua a soltar o verbo afirmando “faziam-nos Barulho dizendo que ele é o nosso líder enviado por Deus para nós liderar, mas este vosso líder é um ladrão, e está a ser citado na B.O porque dizem que ele roubou e de facto ele roubou conforme conta os réus”.
Para clarificar as coisas o músico reitera que a música é para os machanganas porque muitos deles não percebem a língua portuguesa, pois não percebem nada do que se fala na B.O e é especialmente direcionada aos líderes comunitários e outros chefes das localidades em Gaza, sua terra natal, porque “são eles que andam a recolher os cartões de eleitores dos moçambicanos a dizer para votarem no candidato da Frelimo que é um ladrão, refiro-me ao vosso líder com cabeça de berlinde”, vincou.
Para ele, segundo retrata a música, não percebe como é que o actual presidente continua a comandar os destinos do país sendo que “um ladrão não é pessoa para liderar pessoas”.
“Meus compatriotas vamos acordar para sermos como os outros países que lutam pelo seu país e bem estar, pois vocês do meu país, por vezes parecem pessoas atrapalhadas e retardadas, pois estes líderes se aproveitam e depois fazem dívidas no vosso nome no exterior”.
Por fim, ele deixa o seguinte ditado “quando se leva um rato para ficar guarda de amendoim, o que é que tu esperas? Vocês levaram o país e entregaram aos ladrões e foram arranjar dívidas e estamos a passar mal”.
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