Uma criança, encontrada sem vida, no Oregan, nos EUA, na década de 60, passou décadas sem ser identificada. Agora, e graças à geologia genética o menino ganhou um nome.
O corpo decomposto foi encontrado por um pescador em 1963 num reservatório de Keen County. Enrolado num lençol, e com ferros presos ao corpo, o cadáver indicava uma tentativa de afogamento.
Em 2009, o Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas criou uma imagem teste do menino, para tentar chegar a mais pistas. Adicionalmente, carregou o perfil de ADN numa base de dados das forças policiais, mas não conseguiram descobrir nada de novo.
Os investigadores viraram-se, em seguida, para a genealogia genética, através da qual é possível usar o ADN de uma pessoa para identificar a sua família, caso algum membro da mesma tenha de forma voluntária dados os seus dados para uma plataforma global.
Isto permite à polícia criar uma árvore genealógica familiar muito maior em comparação com a utilização exclusiva das bases de dados da polícia.
Assim, os investigadores conseguiram identificar diversos familiares da vítima, inclusive um dos seus irmãos. Este terá revelado que teve um irmão, com deficiência, que desapareceu, supostamente, "de forma súbita", em 1963.
As autoridades pediram os registos de nascimento de crianças com este nome, entre 1960 e 1963, e conseguiram identificar a vítima como sendo Steven Alexander Crawford, nascido a 2 de outubro de 1960.
Tanto o pai como a mãe da vítima já faleceram, mas sabe-se que o desaparecimento da criança era algo que ainda afetava a família.
A polícia acredita que a criança sofreria de uma deficiência semelhante à síndrome de Down e que a falta de conhecimentos na altura terão levado à sua morte.
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