Um novo estudo que promete criar polémica alega que o vírus da Covid-19 foi criado em laboratório por cientistas chineses, que depois tentaram encobrir o facto aplicando engenharia reversa para fazer o vírus parecer natural. As alegações estão incluídas num estudo, ainda por publicar, da autoria do cientista britânico Angus Dalgleish e do norueguês Birger Sorensen.
De acordo com o ‘Daily Mail’, que este sábado revelou em exclusivo as conclusões do estudo, Sorensen e Dalglish alertaram há muito para as suas conclusões, mas foram ignorados pelas principais publicações científicas e pelos principais jornais, até porque a maioria dos cientistas rejeita a origem artificial do vírus.
Apesar disso, Sorensen, virologista e criador de uma vacina pioneira contra a Covid, e Dalglish, professor de oncologia na Universidade St. George, são taxativos nas suas conclusões e denunciam, ainda, “a destruição deliberada e a ocultação de dados sobre contaminação” por parte da China. Os dois cientistas dizem que em 2020, quando analisavam amostras de Covid para tentar criar uma vacina, descobriram “marcas claras” no vírus que só podem resultar de manipulação laboratorial.
Apesar de até o diretor do MI6, Richard Dearlove, ter dito publicamente que a teoria merecia ser investigada, a ideia foi esquecida e desvalorizada.
O estudo britânico surge numa altura em que as suspeitas sobre a China ganharam novo alento, depois de o presidente dos EUA, Joe Biden, ordenar nova investigação à origem da Covid. Tudo porque o ‘Wall Street Journal’ revelou que vários cientistas do Instituto de Virologia de Wuhan foram hospitalizados com Covid em novembro de 2019, um mês antes dos casos admitidos oficialmente. Por isso mesmo uma das teorias investigadas agora pelos EUA é a de uma contaminação por acidente num laboratório.
Sem comentários:
Enviar um comentário